Trago as mãos sempre fechadas
Já não abrem por ninguém
São duas asas paradas
À procura do meu bem
Trago as mãos sempre fechadas
À procura do meu bem
Tantas rugas de tristeza
Vão marcando as minhas mãos
Vão deixando a alma presa
A lembrar caminhos vãos
Tantas rugas de tristeza
A lembrar caminhos vãos
Não conhecem a ternura
Dos segredos que ficaram
São desertos de loucura
Dos amores que já passaram
Não conhecem a ternura
Dos amores que já passaram
Canto e renasço na dor
Das minhas mágoas passadas
Não me falem mais de amor
Trago as mãos sempre fechadas
Canto e renasço na dor
Trago as mãos sempre fechadas