Mãos Fechadas
by on Abril 5, 2018 in De rua em rua

Trago as mãos sempre fechadas
Já não abrem por ninguém
São duas asas paradas
À procura do meu bem
Trago as mãos sempre fechadas
À procura do meu bem

Tantas rugas de tristeza
Vão marcando as minhas mãos
Vão deixando a alma presa
A lembrar caminhos vãos
Tantas rugas de tristeza
A lembrar caminhos vãos

Não conhecem a ternura
Dos segredos que ficaram
São desertos de loucura
Dos amores que já passaram
Não conhecem a ternura
Dos amores que já passaram

Canto e renasço na dor
Das minhas mágoas passadas
Não me falem mais de amor
Trago as mãos sempre fechadas
Canto e renasço na dor
Trago as mãos sempre fechadas

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