Acariciei na tua pele A luz das laranjeiras em flor Não sei se foi o sol, não sei se foi
A viagem é um estranho não estar… Ser cidade, ser amante Ser poeta à solta num dia deslumbrante Demorar em
Já aprendemos o caminho, Aquele que vem do mar E vai dar a nossa casa Onde a areia se desfez
Querida Julieta, A vida não é feita para lamentar. Talvez o passado seja apenas uma criação da nossa mente ou
É sempre o orgulho que nos cala Muito mais do que uma culpa Do que dissemos ou não dissemos Do
Às vezes perco-me dentro de mim Num labirinto negro e desumano: Eis o que resta ainda do meu ser. Todos
A calmaria do rio faz lembrar a infância Um tempo em que a corrente nos levava E nos deixávamos levar.
Folhagem nascida das cinzas Na promessa de uma vida Somos todos mareantes Nascidos da ramagem marinha Tecidos de horizontes Por
O céu era dourado Resplandecia a poesia O tempo era novo, o vento calmo A tempestade amainava Os barcos recolhiam